Páginas

quinta-feira, 10 de março de 2011

Rituais bizarros

      Muitas culturas fazem rituais para comemorar a colheita, a tranformação do menino em homem e da menina em mulher, porém alguma culturas têm um jeito estranho de homenagear esses acontecimentos.   
     Na ilha de Pentecostes, Vanuatu, aldeias se reúnem para agradecer e garantir uma colheita abundante, através de uma cerimônia chamada Naghol, eles recolhem toras e vinhas para construir uma torre com 20 a 30 metros de altura . Essa estrutura é utilizada para praticar o bungee jumping mais radical do mundo, onde apenas dois cipós seguram o "mergulhador", eles acreditma que quanto mais alto for o mergulho, melhor será a colheita. Os riscos da cerimônia são óbvios, se o cipó for curto demais, eles ficam presos no ar e se o cipó for longo demais, eles morres, além disso, a o cipó pode romper durante o mergulho. Mesmo com esses riscos, estatísticas mostraram que a maioria das pessoas que praticaram o megulho saíram ilesas.
      Os índios da tribo Mandan iniciam a cerimônia Okipa com a dança do bisão, que é seguida por uma série de humilhações para provar aos espíritos sua coragem física. No ínicio da Okipa os jovens não podem comer, beber e dormir por quatro dias, passados esses quatro dias eles são levados para uma cabana onde ficam sentados enquanto a pele do ombro e do peito é cortada e espetos de madeira são enfiados em seus músculos, então os guerreiros são pendurados e ficam suspensos até desmaiarem e, para piorar sua situação, pesos são presos em suas pernas. Depois de acordados eles devem sacrificar seus dois mindinhos com um machado e correr um determinado número de vezes ao redor da aldeia.
       Perto do rio Sepik em Papua-Nova Guiné, para provar que os meninos viraram homens, as tribos usam a tradição das cicatrizes. Com lâminas reutilizáveis, homens começam a cortar a pele de cinco meninos nus deitados sobre folhas de palmeira, os cortes começam no peito, depois nas costas e por último nas nádegas, os cortes são feitos sem anestesia e a sessão dura duas horas. O sangue que sai dos cortes é o sangue pós-parto da mãe que precisa sair do corpo do menino para separá-lo do mundo das mulheres, geralmente é um tio materno que limpa o sangue derramado e dá apoio ao menino durante a cirurgia, dessa forma o sangue da mãe volta para a mesma linhagem. Eles fazem isso pois acreditam que se tornarão homens-crocodilo, animal que eles veneram como Deus único e criador do mundo.

Um comentário:

RafaCruz disse...

Não sei porque ainda me impressiono com as loucuras que encontro cada vez mais nesse mundo louco, é cada coisa que eu vejo que olha... por isso que digo que vivemos uma "vida adoidada".

Rafa
rafadeoliveira-tudosobrequalquercoisa.blogspot.com

Postar um comentário